Procurando por alguns documentos, organizando os papéis de quase uma breve vida toda de 26 anos (sem contar outros papéis agregados na mesma pasta que não pertecem a estes 26 anos) percebi que em um momento bem oportuno meu nariz começou a coçar e meus olhos começaram a lacrimejar.
Pronto, com tanta coisa ainda por achar na papelada, a rinite alérgica ameaçou a surgir. Só pode ser alergia da poeira, ou ainda, dos ácaros, ou quem sabe é do pozinho que a baratinha morta (encontrada no fundo de outra pasta) está soltando - vingando-se de ter sido assassinada pelo pó que ali estava acumulado por no minimo 7 anos.
Encontrei os documentos, fui tomar banho, abri todas as janelas da casa e assim como minha frustração, raiva, ansiedade e ódio que eu tive antes de encontrar os documentos, o vento que entrava pela casa levava tudo isso embora junto com o cheiro de antigo, de guardado, de baratinhas...
E junto com o vento foi-se também meu estresse, e com ele a coriza, a coceira e também até mesmo as lágrimas de meus olhos que estavam se confundindo em um misto de alergia à poeira, raiva, alergia à raiva...
Pois é pessoal, cada dia mais descubro que sou alérgico mesmo a essa coisa chamada raiva, frustração, ódio. Cansa-me demais essas coisas, muito mais do que a poeira irrita meus olhos e meu nariz.
Então fica aqui a primeira parte do meu futuro livro que chamar-se-á (eu adoro usar mesóclise) " Minha rinite alérgica psicossomática desencadeada pela raiva de sentir o cheiro da poeira de coisas guardas."
Desculpas aos meus leitores, queria apenas dizer que a do muito corrido com os prazos apertadíssimos para entrega dos documentos, projetos e outras leituras agora nesse começo de ano. Em breve (espero que logo depois do carnaval) o Blog voltará ao normal.
1 comentários:
Calma Marquinho!!!
Com calma e toda a sua dedicação, tudo vai entrar nos ''eixos''.
Beijoo, Gisele.
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