Teoria na Pratica - Ato Falho

domingo, 4 de outubro de 2009 0 comentários
Bom gente, gostaria de agradecer as pessoas que frequentemente me falam sobre o blog, e agradecer também a todos que tem acompanhado as loucuras de minhas "Brain Storms".

O mais gostoso do Ato Falho é a surpresa e a vergonha com que ele nos acomete. É de repente, parece que sem nenhum sinal, a coisa sai antes mesmo de nos darmos conta.

O pior de tudo é exatamente que se ninguém comentar nada a respeito a vergonha da lugar a uma calma mais animadora. Porém, sempre ha alguém que comenta alguma coisa e o silencio se estabelece como forma de dizer. Vish (parafraseando a Karina do HU).

Bom, nada como após ser acometido do dito cujo, emendarmos um Xiste. Calma que explicarei melhor.

O Xiste é aquela típica piadinha que você faz de forma irônica e que normalmente as pessoas riem muuuuuuito. Um comentario sarcástico por exemplo sobre uma situação: A moça do check-in pergunta para o cliente de determinada comphania aérea:
- Bom dia. O senhor relamente viaja bastante conosco, o Sr gosta de andar de avião?"
Até aqui normal, mas o cliente logo responde em um tom meio baixo mas como aquela pessoa que está de saco cheio e não quer conversa:
- Olha, andar eu não sei não, afinal logo que ele começa a andar e levanta voô.

Está aí um exemplo de um Xiste. (Existem outros melhorezinhos nas obras de Freud)

O que ocorre é que após um ato falho os xistes divertem, protegem a pessoa do erro e levam todas as pessoas a esquecer o que foi falado, ou no mínimo de vergonhosa a situação acaba sendo muito comica.

Estava eu fazendo a supervisão de um caso no HU quando em meio ao meu discurso lendo minhas anotações, quando fui indagado sobre uma questão do paciente e eu falei:

- Então espera um pouco, deixa eu achar onde o paciente escreveu.

No meio de 4 psicólogos uma vira e me diz:

- O paciente escreveu?

Notem bem que o paciente não escreveu nada, quem escrevia era eu, e não ele, como algumas coisas do paciente tinha a ver comigo me senti um pouco confuso e depois olhei pra ela e disse em um tom assim, para por favor que eu não uero brincar de ser analisado.

- Não, minto, eu psicografei.

Risada geral na supervisão, continuamos por ali e tudo deu certo.

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