O desejo ao ser expressado em um momento na qual não deveria, sugere que "alguém falou por mim".
Devemos compreender a diferença entre EU e MIM. Lacan traz um trabalho maravilhoso sobre estes dois aspectos no texto "O estádio do Espelho", onde aparece um eu como sujeito e um mim que parece ser um outro eu que deseja.
Na fala das crianças isso é muito comum "mim vai pra escola agora" parece que é uma outra pessoa que está indo para a escola. Não há ainda para a criança uma idéia clara de si mesmo como um EU. Ela pode ter e até em determinado momento acaba tendo consciencia de que ela é alguém, mas mesmo assim este mim continua aparecendo.
Não se trata apenas de errar o portugues mas antes, se trata de um aparecimento de um outro que embora esteja na criança não é a criança ainda.
Depois ao nos adaptarmos as regras (super-ego) lingüisticas, acabamos por colocar o mim de lado e tudo o que faço sou eu quem faço. Quanta responsabilidade agora, afinal de contas se eu errar sou eu quem erro, sou eu quem falo, sou eu quem minto.
Mas também sou eu quem deixa escapar uma verdade, um desejo que no momento não deveria aparecer, então logo recorro ao pensamento de que as vezes parece que este que falou embora sendo falado por MIM não representa o que EU quiz dizer.
Mas sempre o MIM acaba falando, isso é o que aparece como ATO FALHO.
Devemos compreender a diferença entre EU e MIM. Lacan traz um trabalho maravilhoso sobre estes dois aspectos no texto "O estádio do Espelho", onde aparece um eu como sujeito e um mim que parece ser um outro eu que deseja.
Na fala das crianças isso é muito comum "mim vai pra escola agora" parece que é uma outra pessoa que está indo para a escola. Não há ainda para a criança uma idéia clara de si mesmo como um EU. Ela pode ter e até em determinado momento acaba tendo consciencia de que ela é alguém, mas mesmo assim este mim continua aparecendo.
Não se trata apenas de errar o portugues mas antes, se trata de um aparecimento de um outro que embora esteja na criança não é a criança ainda.
Depois ao nos adaptarmos as regras (super-ego) lingüisticas, acabamos por colocar o mim de lado e tudo o que faço sou eu quem faço. Quanta responsabilidade agora, afinal de contas se eu errar sou eu quem erro, sou eu quem falo, sou eu quem minto.
Mas também sou eu quem deixa escapar uma verdade, um desejo que no momento não deveria aparecer, então logo recorro ao pensamento de que as vezes parece que este que falou embora sendo falado por MIM não representa o que EU quiz dizer.
Mas sempre o MIM acaba falando, isso é o que aparece como ATO FALHO.
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