Eu nascia na surpresa, agora, na previsão;
Eu não saia de casa, agora vou para a creche;
Eu namorava alguém, agora vou ficando;
Eu decorava tudo, agora uso o Google;
Eu jantava na hora da família, agora, do microondas;
Eu fazia passeata, agora, nem serenata;
Eu escolhia uma faculdade, agora estudo em várias;
Eu queria ser doutor, agora, inventor;
Eu saía de casa cedo, agora sou canguru;
Eu casava lá pelos vinte, agora, quase aos quarenta;
Eu jamais me separava, agora só divorcio;
Eu me aposentava aos cinqüenta, agora mudo de profissão;
Eu morria aos setenta, agora tenho morte lenta.
E se alguém me perguntar o que eu vou fazer agora, antes
por favor me responda: - Afinal, que raios é a globalização?
Jorge Forbes, 9 de agosto de 2009
Resposta:
Um processo de desfronteiralização do sujeito onde ninguém mais é. Onde os desejos do sujeito são mesclados em tal profundidade que tudo o que o sujeito deseja é o que a sociedade oferece como desejo.
Resta porém um ultimo desejo que este é inato, o desejo de permanecer em um estado de "nirvana" em um estado tal em que não há nenhuma inquietação. Este estado após ser não alcançado leva a duas situações.
A primeira situação é a do reconhecimento da incompletude, da falta e com isso uma elaboração mais profunda do eu. Esta elaboração passa a dar um significado a vida do sujeito e com isso ele buscando a si mesmo encontra uma nova vida autonoma, uma vida na qual ele passa a ser o sujeito sujeitador de si mesmo.
A segunda opção é encontrar o estado de nirvana na morte, seja morrendo lentamente em uma depressão pela impossibilidade de alcançar o objeto de desejo ou seja ainda pondo cabo a própria vida.
Resta porém um ultimo desejo que este é inato, o desejo de permanecer em um estado de "nirvana" em um estado tal em que não há nenhuma inquietação. Este estado após ser não alcançado leva a duas situações.
A primeira situação é a do reconhecimento da incompletude, da falta e com isso uma elaboração mais profunda do eu. Esta elaboração passa a dar um significado a vida do sujeito e com isso ele buscando a si mesmo encontra uma nova vida autonoma, uma vida na qual ele passa a ser o sujeito sujeitador de si mesmo.
A segunda opção é encontrar o estado de nirvana na morte, seja morrendo lentamente em uma depressão pela impossibilidade de alcançar o objeto de desejo ou seja ainda pondo cabo a própria vida.
1 comentários:
eeeeeeeeeee eliz... uhashuashusa prova de psicanalise e vc responde com conceitos da psico social.. hashusauhsuah se não fosse vc eu jurava que era mentira...
brigado pela participação no Blog.... volte sempre...
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