Sabe quando começamos a reparar que em nosso dia a dia estamos acumulando lixo demais, sujeira dos outros, coisas que não precisariam estar ali guardadas. Estes momentos são muito preciosos em nossas vidas, ultimamente tem sido raros visto que nada mais é guardado, parece que nada fica, parece que quanto mais se tenta aplacar a sensação de vazio mais se percebe a profundidade desta falta, desta marca que embora esteja em nós, nunca conseguimos preenche-la totalmente.
Algumas pessoas defendem a regra do "experimenta". Tenho que experimentar de tudo quanto me for possível para saber se algo é bom ou ruim. Nossa, me espanto com o tanto de lixo que estas atitudes geram nos corações. Chega um momento que tudo está guardado, interiorizado em uma ministura frenetica de realidade e subjetividade que as experiencias vividas (leia-se nossas memórias) passam a se tornar impossíveis de serem revividas.
Quero acreditar que isso já aconteceu com vocês que vem acompanhando meu blog (este vem acho que está fora da gramatica correta...), então vamos ao exemplo, sabe quando procuramos um objeto, ou um livro que gostamos demais de ter lido, e ao abrir a primeira pagina a quantidade de poeira deixa impossível de se ler? (já precisei tomar "Alegra D" pra estudar na biblioteca da UEL, achei o máximo).
Assim como pegar um livro antigo, que nos emocionou ou que foi imensamente significante em um momento de nossas vidas e não conseguir mais nem sequer sair das primeiras páginas, assim também ocorre quando vivemos "experimentando" de tudo um pouco. Assim como o livro vai acabar virando lixo ou doação, nosso corção acaba marcado por aquele momento, mas com a certeza de que nunca mais vai viver aquele momento.
Acredito que existam duas formas de viver este "nunca mais". A primeira forma é se deparar com o momento derradeiro do livro e ficar insistindo, se atormentando, espirrando, sofrendo, e por fim, acaba-se por transformar o que era bom em um martírio, em uma auto flagelação para ter aquilo que passou e não volta mais.
Por outro lado, podemos olhar o livro, ver como ele ficou e relembrar o que do livro ficou em nós, e se desfazer do material, sem se desfazer da essência.
Confesso que a segunda opção é muito mais bela, e menos romantica do que ficar "chorando o leite derramado", mas para que isso ocorra é necessário uma certeza de que o livro foi lido. Para que possamos nos despedir de uma situação é necessário ter experimentado ela da forma mais pura possivel, na intensidade em que nós nos permitimos experimentar e quando ela passar, dizer que foi bom.
Aí volto ao começo do post de hoje, será que teríamos tempo de experimentar nesta vida todas as situações desta forma tão intensa e profunda? A resposta é simples NÃO. Então aproveitemos as experiencias dos outros e em vez de ficar guardando lixo, coletemos e guardemos em nossos corações o que pra outras pessoas valeu a pena. Nem por isso será também bom para mim, mas não custa tentar não é mesmo?
Algumas pessoas defendem a regra do "experimenta". Tenho que experimentar de tudo quanto me for possível para saber se algo é bom ou ruim. Nossa, me espanto com o tanto de lixo que estas atitudes geram nos corações. Chega um momento que tudo está guardado, interiorizado em uma ministura frenetica de realidade e subjetividade que as experiencias vividas (leia-se nossas memórias) passam a se tornar impossíveis de serem revividas.
Quero acreditar que isso já aconteceu com vocês que vem acompanhando meu blog (este vem acho que está fora da gramatica correta...), então vamos ao exemplo, sabe quando procuramos um objeto, ou um livro que gostamos demais de ter lido, e ao abrir a primeira pagina a quantidade de poeira deixa impossível de se ler? (já precisei tomar "Alegra D" pra estudar na biblioteca da UEL, achei o máximo).
Assim como pegar um livro antigo, que nos emocionou ou que foi imensamente significante em um momento de nossas vidas e não conseguir mais nem sequer sair das primeiras páginas, assim também ocorre quando vivemos "experimentando" de tudo um pouco. Assim como o livro vai acabar virando lixo ou doação, nosso corção acaba marcado por aquele momento, mas com a certeza de que nunca mais vai viver aquele momento.
Acredito que existam duas formas de viver este "nunca mais". A primeira forma é se deparar com o momento derradeiro do livro e ficar insistindo, se atormentando, espirrando, sofrendo, e por fim, acaba-se por transformar o que era bom em um martírio, em uma auto flagelação para ter aquilo que passou e não volta mais.
Por outro lado, podemos olhar o livro, ver como ele ficou e relembrar o que do livro ficou em nós, e se desfazer do material, sem se desfazer da essência.
Confesso que a segunda opção é muito mais bela, e menos romantica do que ficar "chorando o leite derramado", mas para que isso ocorra é necessário uma certeza de que o livro foi lido. Para que possamos nos despedir de uma situação é necessário ter experimentado ela da forma mais pura possivel, na intensidade em que nós nos permitimos experimentar e quando ela passar, dizer que foi bom.
Aí volto ao começo do post de hoje, será que teríamos tempo de experimentar nesta vida todas as situações desta forma tão intensa e profunda? A resposta é simples NÃO. Então aproveitemos as experiencias dos outros e em vez de ficar guardando lixo, coletemos e guardemos em nossos corações o que pra outras pessoas valeu a pena. Nem por isso será também bom para mim, mas não custa tentar não é mesmo?
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