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Humanizar a quem?
Se pensarmos a ação da sociedade moderna sobre os sujeitos, estaremos verificando uma destruição das instituições nos moldes em que elas têm se estabelecido. Não se pensa mais na escola como se pensava há 20 anos atrás (por favor, não falo aqui da ditadura, mas de todo o sistema de ensino no mundo), se pensam outras idéias e outros paradigmas para a educação. Não somente na educação, mas pensemos nas instituições de maneira geral. Família, Igreja, Escolas, Exércitos, Hospitais. Tudo está se modificando, há uma bandeira levantada em nome de um tal de humanismo, de uma tal de humanização dos serviços e dos prestadores de serviços.
Penso muito sobre esta perspectiva de tornar um objeto, ou melhor, um serviço abstrato em um ser humano. Afinal de contas Humanizar é tornar algo humano não é mesmo?
As pessoas reclamam nos hoispitais dos atendimentos degradantes a que são submetidos, que os médicos do posto de saúde não olham nem na cara dos pacientes, que tudo o que sabem fazer é prescrever receitas "inilegíveis" e pedir exames que a fila de espera ultrapassa alguns meses, até mesmo anos.
Suponhamos por um breve momento que aquele médico do postinho (falo médico porque as médicas são muito mais simpáticas, principalmente as jovens, belas e formosas estudantes de medicina que andei conhecendo) deve atender de 50 a 100 pessoas em um dia, onde está a humanização deste médico?
Porque aquele cara que vai ao posto de saúde, para não precisar trabalhar no dia, e pedir uma receita para sua gripe (receita de canja de galinha com um bom chá de cama) deve ser tratado como ser humano enquanto que o outro do lado de lá da mesinha que já o atendeu diversas vezes não?
Se o médico não da a receita corre o risco de ser apedrejado no postinho (casos confirmados aqui na minha cidade), se ele dá é um bom Dr..
As pessoas querem um serviço bem feito, e muitos merecem isso, não digo que todos sejam sem vergonhas. Aquele senhor que um dia brigou com o garçom por ser mau atendido naquela noite tinha sua razão, trabalhador que era estava cansado, estava pagando por um alimento, por um serviço. O garçom depois daquela discussão leva uma advertencia do seu supervisor, onde está o ser humano neste ser humano que trabalha, que tem falhas e que pode vez ou outra errar.
Humanização de um serviço? Desculpem-me os adeptos, para mim isto é balela.
Ah e antes que eu me esqueça, se eu não for bem atendido também faço questão de não dar os 10%. Fazer o que, també sou humano e erro as vezes...
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